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26/07/2016 - Canal Rural
A perda de competitividade do setor de cana de açúcar no Brasil- II

A perda de competitividade do setor de cana de açúcar no Brasil- II

Neste post vamos tratar do período 1973-2003, período em que o mundo passou por dois choques de preços altos de petróleo (1973 e 1981) e um período subsequente de preços exageradamente baixos de petróleo (décadas de 80 e 90).

O que aconteceu neste período com a produtividade e eficiência econômica no setor de cana de açúcar?

O primeiro choque do petróleo em 1973, e na sequencia o segundo choque de 1981, motivaram o governo brasileiro a criar o Programa Nacional do Álcool (Proalcool). O desafio era reduzir a dependência de petróleo importado, considerando que 80% do petróleo consumido no Pais era importado. Além disso, era meta do Programa competir em bases econômicas com a gasolina.

Para alcançar os dois objetivos Governo, através do Planalsucar, e iniciativa privada , através da Copersucar, realizaram um substantivo esforço de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para produzir etanol com custos declinantes ao longo do tempo. A consequência deste esforço foi a redução do custo do etanol e do açúcar (descontada a inflação) em 57% no período de trinta anos (1973-2003).

Praticamente todo a ganho de rendimento agrícola da lavoura de cana foi obtido neste período e melhorias nos processos industriais vieram alavancar os bons resultados agrícolas. Para se ter uma ideia deste esforço de P&D realizado pelo Governo e iniciativa privada, o etanol anidro que é misturado a gasolina chegou a custar US$ 38 /barril em 2003 enquanto o petróleo tinha preço na faixa de 30-40 US/barril. No início do período em análise (1973) o etanol anidro custava cerca de US$ 90/barril. Todos os valores para o etanol são expressos em US$ constante de R$3,00/US$ e descontada a inflação.

Foi um período de sucesso para o negócio de açúcar e etanol no Brasil. A nossa competitividade internacional virou motivo de preocupação para nossos concorrentes.

No próximo post vamos mostrar o inverso. A perda de competitividade dos últimos anos e a ameaça que isto representa para o negócio de açúcar e etanol no Brasil.

 

 
 
 
 
 
 
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