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15/02/2012
Consumo de etanol tem baixa de 40% em janeiro
Por Fabiana Batista

O consumo de etanol hidratado, o que abastece diretamente os veículos, voltou a cair em janeiro. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras (Sindicom), cujas associadas representam 60% do mercado do biocombustível, foram consumidos no país 413,324 milhões de litros do hidratado, 39,6% menos do que em janeiro de 2011. Em relação a dezembro, a queda é de 15,1%.

A queda do interesse do consumidor brasileiro pelo etanol começou no segundo trimestre do ano passado e persiste até agora. Especialistas acreditam que alguma reação pode vir em fevereiro, com o repasse de parte da queda do preço ocorrida na usina para os postos de combustíveis. Mas, na média dos Estados, o etanol ainda não ganhou muita vantagem em relação à gasolina.

Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) apenas nos Estados de São Paulo e de Goiás o preço do etanol ao motorista está valendo menos do que 70% do preço da gasolina - quando está acima desse percentual, compensa abastecer com o combustível fóssil. Ainda assim, esse percentual está em 69%, nível que permanece há semanas e que ainda não é suficiente para motivar a migração de consumo em volumes significativos.

O que acontece é que os preços da gasolina, como os do etanol, também estão caindo, conforme dados da ANP. Na última semana, entre 5 e 11 de fevereiro, o valor do combustível fóssil ao consumidor final recuou em 18 estados, sendo que no Rio Grande do Sul essa retração foi mais intensa (1,14%).

"Os preços do anidro, que integram 20% da gasolina, também caíram", justifica José Antônio da Rocha, secretário-executivo da Fecombustíveis, entidade nacional que representa os postos.

Se na média estadual, a situação pouco mudou, em algumas localidades, o etanol começa a abrir vantagem em relação à gasolina. Na capital paulista, por exemplo, em média, os preços do hidratado ao consumidor foram de R$ 1,816 por litro, equivalentes a 68% do preço da gasolina entre 5 e 11 de fevereiro, segundo dados da ANP.

Se forem considerados os preços mínimos encontrados pela agência, essa equivalência passa a ser de 66,3%, em regiões da capital onde o litro do etanol vem sendo vendido a R$ 1,579. Rocha, da Fecombustíveis, alerta, no entanto, que preços muito baixos podem ser sinal de distorções do mercado causadas por sonegação fiscal ou adulteração de produto.

Na semana passada, segundo levantamento da JOB Economia, o preço do etanol hidratado na usina (com PIS e Cofins) foi de R$ 1.145 o m, alta de 0,8%. No Centro-Sul, esse valor foi de 1.135 o m, em valorização de 0,4%. "Esses níveis de alta, são interpretados como estabilidade", avalia Júlio Maria Borges, sócio-diretor da JOB Economia.

Ele acredita, no entanto, que o movimento de queda na usina foi interrompido. Além da proximidade do Carnaval, que puxa o consumo, os preços do etanol devem parar de cair porque já está havendo em fevereiro uma reação do consumo. "Esse nível de preço nos postos já é atraente para a demanda de forma que o consumo será retomado, dando destino aos estoques disponíveis", defende Borges.

Em 2012, o etanol hidratado na usina acumula queda de 9%. O indicador semanal Cepea/Esalq, que mede os negócios feitos no mercado físico, fechou a semana passada em leve alta (0,49%) a R$ 1,0829 o litro na usina em São Paulo.

 
 
 
 
 
 
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