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03/05/2021
JOB vê queda de 3,3% na produção de açúcar do Centro-Sul; exportação cai 4 mi t
A moagem de cana do Centro-Sul do Brasil foi estimada em 576,4 milhões de toneladas em 2021/22, queda de 4,8% na comparação com a temporada passada, por efeito do tempo seco, enquanto a produção de açúcar cairá menos (3,3%), com usinas reduzindo mais a fabricação de etanol, estimou nesta segunda-feira a Job Economia e Planejamento.

JOB vê queda de 3,3% na produção de açúcar do Centro-Sul; exportação cai 4 mi t


Reuters - 03 mai 2021 - 16:11 - Última atualização em: 04 mai 2021 - 15:10

A moagem de cana do Centro-Sul do Brasil foi estimada em 576,4 milhões de toneladas em 2021/22, queda de 4,8% na comparação com a temporada passada, por efeito do tempo seco, enquanto a produção de açúcar cairá menos (3,3%), com usinas reduzindo mais a fabricação de etanol, estimou nesta segunda-feira a Job Economia e Planejamento.

“O clima na região Centro-Sul se mostrou, no período de abril de 2020 a março de 2021, bem mais seco que o normal. Choveu 28,7% e 33,8% a menos que o normal no Centro-Sul e em São Paulo, respectivamente. Desta forma, estamos admitindo quebra de rendimento agrícola”, disse o sócio-diretor da Job, Julio Maria Borges.

Segundo ele, o rendimento industrial previsto é menor que o da safra passada, porém ainda acima da média dos últimos anos. “Em termos de produtos finais, a quebra de safra é de 8%”, comentou, citando um volume total de 80,6 milhões de toneladas de açúcar total recuperável (ATR).

Assim, a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil foi estimada em 37,2 milhões de toneladas em 2021/22, ante 38,47 milhões de toneladas na temporada passada. “Quanto ao açúcar, assumimos que as usinas do Brasil vão resistir ao máximo reduzir sua produção em relação à safra passada. A quebra de safra prevista para o Centro-Sul deverá se concentrar no etanol”, afirmou.

Segundo a consultor, o “mix” de produção para açúcar do Centro-Sul do Brasil aumentaria de 45,9% para 48,2%, com usinas travando vendas de grande parte da oferta antecipadamente, em condições mais vantajosas.

Como consequência do menor uso da matéria-prima para etanol ante a temporada passada, a produção do biocombustível a partir da cana foi vista em 24,5 bilhões de litros em 2021/22, recuo de quase 12%.

Já a produção de etanol de milho está projetada em 3,63 bilhões de litros 2021/22, versus 2,57 bilhões na temporada passada.

Considerando a produção do Nordeste, a fabricação de açúcar do país na safra 2021/22 somaria 40,4 milhões de toneladas, ante 41,7 milhões no ciclo anterior, enquanto no etanol o total fabricado no país (incluindo o produto de milho) recuaria para 30,4 bilhões de litros, versus 32,6 bilhões em 2020/21.

Exportação

Com uma safra menor e menor rendimento industrial da cana em 2021/22 na região Centro-Sul, que deverá responder por mais de 90% da moagem do Brasil na temporada, a exportação brasileira de açúcar recuará cerca de 4 milhões de toneladas, para 29,90 milhões de toneladas.

“Isto devido à produção menor e estoques iniciais relativamente baixos, ao contrário da safra anterior 2020/21”, comentou Borges.

Já as exportações de etanol deverão ser menores em 700 milhões de litros, a 2,2 bilhões de litros em 2021/22, devido ao menor volume de excedente exportável.

Por sua vez, as importações seguirão inibidas pela falta de competitividade do produto importado, acrescentou.

O analista comentou ainda que os estoques de passagem em 31 de março de 2022 de açúcar e etanol deverão se mostrar “relativamente baixos”.

Roberto Samora

 

 
 
 
 
 
 
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